Teresa Bonneville
Dia 4 de março, fomos até Mafra. Mal entrámos no Palácio, pudemos ver algumas características do barroco, como as paredes de mármore. O nosso guia levou-nos primeiro para a torre norte, onde ficavam os aposentos do rei. Lá, observámos o quarto do rei, que tinha uma cama bastante pequena. Ficámos a saber que a cama era daquele tamanho porque, além de naquela altura terem uma estatura mais pequena, eles achavam que se dormissem deitados morreriam, então dormiam ligeiramente sentados.
Vimos um exemplo do absolutismo régio porque, ao lado do quarto, existia uma sala com um guarda-roupa e toucadores onde o rei ficava sentado enquanto diferentes pessoas da corte o arranjavam.
Visitámos também a sala do trono que tinha várias características da arte barroca, como a perfeição e a simetria. A sala tinha o trono ao fundo e nas paredes tinha várias pinturas de figuras mitológicas que representavam os saberes e as qualidades concentradas no rei.
Observámos o quarto da rainha, que foi também o quarto onde D. Manuel II dormiu a sua última noite em Portugal. O monarca dormiu naquele quarto, de 4 para 5 de outubro de 1910, tendo partido nesse dia da Ericeira para Gibraltar e daí para Inglaterra, onde permaneceu até à sua morte, a 2 de julho de 1932.
Tanto o rei como a rainha tinham uma capela pessoal nos seus aposentos. Depois observámos a Basílica, a partir do sítio onde o rei se sentava para mostrar o seu absolutismo e a sua superioridade. Passando para a torre da rainha, vimos que tinha um estilo diferente, mais feminino, o Romantismo.
A distância entre os dois aposentos é de 232 metros. Na parte este e oeste, existiam várias salas diferentes: havia uma com um piano no meio onde os homens e as senhoras ficavam ao serão. Logo ao lado, existia também uma sala de jogos onde os senhores iam quando se fartavam de estar a fazer sala com as senhoras. Também vimos uma sala de caça. Depois, vimos um berçário onde ficavam os bebés e as crianças com as aias, durante a noite. Por fim, visitámos a biblioteca que tinha muitos livros, onde existiam poucos em inglês porque, naquela altura, as línguas mais faladas eram o latim e o francês. Só pudemos ver, mais ou menos, 20% do palácio porque a outra parte é agora do exército.
Teresa Bonneville, 8ºB